
A pandemia da Covid-19 colocou em evidência nosso sistema de saúde, as necessidades de hospitais e médicos e o atendimento aos pacientes. Embora as questões sobre cuidados de saúde inevitavelmente despertem debates acalorados sobre políticas públicas, há um amplo consenso sobre os dois principais fatores que impedem o alcance da meta de uma prestação de cuidados de saúde melhor e mais eficiente. Um, é claro, é o custo e o outro, é a mão de obra.
Dentro desse contexto, a Telemedicina, autorizada no Brasil, desde abril de 2020, com a Lei nº 13.989/20, que entrou em vigor para atender a crise causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), surge como um divisor de águas, pois permite que o já sobrecarregado contingente de médicos e enfermeiros disponíveis avaliem, diagnostiquem e tratem pacientes em um ambiente digital, ao invés de forçar um paciente a entrar em um consultório físico, clínica ou pronto-socorro.
Um relatório recente do “Global Market Insight”, prevê que a Telemedicina mais do que triplicará sua participação de mercado até 2025, saltando de US$ 38,3 bilhões para US$ 130,5 bilhões. Ao longo do caminho, os data centers são peças essenciais para a infraestrutura de nuvem necessária para Telemedicina de todos os tipos.