
A telessaúde e a telemedicina ganharam força na pandemia e, após a regulamentação das entidades de saúde, hoje beneficiam pacientes ao facilitar o atendimento.
Dados da Associação Saúde Digital Brasil (SDB) apontam que, entre 2020 e 2021, foram realizadas mais de 7,5 milhões de consultas online, sendo que 87% delas foram as primeiras consultas, o que possibilitou uma triagem mais efetiva dos pacientes.
Por meio da utilização de novas tecnologias, como computador, tablet e celular, o paciente pode detalhar o seu problema de saúde sem sair de casa – e realizar os exames necessários após passar por um primeiro atendimento ou consulta de monitoramento.
O atendimento à distância pode ser realizado por meio de diferentes modalidades, entre elas teleconsulta, teletriagem, telediagnóstico e telecirurgia. Com a regulamentação, os médicos tem autonomia na decisão de utilizar ou não a telemedicina, indicando o atendimento presencial sempre que for necessário.
O termo telessaúde é mais amplo e abrange outros profissionais da saúde, enquanto telemedicina é específico para a medicina e se refere a atos e procedimentos realizados por médicos ou por sua responsabilidade, segundo a resolução do CFM. — O termo telessaúde se aplica ao uso das tecnologias de informação e comunicação para transferir informações de dados e serviços clínicos, administrativos e educacionais em saúde, por profissionais de saúde, respeitadas suas competências legais — diz o documento. A telessaúde contempla também atendimentos de diferentes profissionais, como tele enfermagem e telepsicologia.