
A Telemedicina pode ser grande aliada na redução de sequelas do AVC. Entenda como:
Acidente Vascular Cerebral é a terceira causa global de morte e a primeira de incapacidade. A cada ano, 17 milhões de pessoas têm um AVC no mundo. Destas, 6,5 milhões morrem, sendo 100 mil no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
O tempo é primordial para salvar essas vidas, cada minuto é decisivo para determinar a extensão da lesão, assim como possíveis sequelas. Nesses momentos, o atendimento seguro e ágil nas emergências hospitalares é fundamental.
Para aumentar a eficácia e eficiência no diagnóstico e tratamento, soluções de Telemedicina voltadas para o AVC estão sendo implementadas nos hospitais tanto na rede privada quanto na rede pública do país, na tentativa de diminuir o número de sequelas em pacientes acometidos e maximizar o trabalho das equipes.
O tratamento dentro da primeira hora do início dos sintomas, muitas vezes referida como a “hora de ouro”, é um fator crucial para um desfecho favorável após AVC isquêmico agudo.
Pesquisas internacionais demonstram que reduzir o tempo de tratamento em cerca de 15 minutos significa um aumento de 5% no número de pacientes que têm alta hospitalar e aumento de 3% no número de pacientes capazes de andar normalmente. 1
Benefícios da Telemedicina na área da saúde
Estudos sobre a implantação de programas de Telemedicina voltados ao AVC relatam a diminuição em até 25 minutos no tempo de atendimento dos pacientes desde o início dos sintomas até a avaliação e condutas remotas.
A partir de uma chamada por videoconferência na solução de Telemedicina, os pacientes são trombolisados em média 38 minutos mais cedo do que outros pacientes que não se beneficiam deste recurso.
Um estudo alemão revelou que a implementação de uma rede interligada via Telemedicina aumentou o número de pacientes tratados em hospitais com protocolos adequados de 19% para 78% em casos de AVC e ataque isquêmico. Os tempos médios de início do atendimento ao tratamento diminuíram de 150 para 120 minutos e o tempo de porta-agulha de 80 para 40 minutos.2
Apenas uma pequena fração de vítimas agudas de Acidente Vascular Cerebral atualmente é tratada com trombolíticos (<1,5% a nível nacional), e poucos se beneficiam da experiência das equipes especializadas em AVC. É essencial desenvolver novos paradigmas para melhorar o tratamento agudo do AVC em todos os ambientes, sejam eles rurais ou urbanos.
Solução no “Telestroke” e “Tele-AVC”
Programas de “Telestroke” ou “Tele-AVC”, desenvolvidos por hospitais de excelência e redes de cuidados somados a parcerias público-privadas e mecanismos de difusão do conhecimento, podem ser uma solução potencial para maximizar o número de pacientes que recebem tratamento efetivo de AVC agudo em todo o país e em todo o mundo.
Os profissionais de saúde ganham experiência através da interação com um especialista remoto (telementoring). O Tele-AVC fornece um meio para a coleta de dados e uma oportunidade sem precedentes para a garantia de qualidade nos serviços prestados pelas equipes.
O monitoramento de toda uma tele-interação pode oferecer avaliações em tempo real, que analisadas em profundidade em uma data posterior fornecem informações únicas sobre a prestação de cuidados de saúde.
Todos os parâmetros legais e econômicos devem ser observados. As questões de proteção de privacidade e confidencialidade, consentimento informado, responsabilidade do produto e padrões da indústria devem ser direcionados para facilitar o uso desta tecnologia nova e potencialmente útil.3
Como a BRHomMed pode ajudar nos quadros de AVC?
A BR HomMed contribui com o melhor diagnóstico e tratamento do AVC através da solução MedWeb de Telemedicina, que está presente em mais de 30 hospitais públicos e privados do Brasil.
Registrada na ANVISA, nossa solução atende aos padrões internacionais de segurança (HIPPA), permitindo videoconferências com alto nível de segurança de dados, armazenamento e visualização de imagens radiológicas sem perda de qualidade e armazenamento de dados através de protocolos montados por especialidades.
Todo o processo pode ser feito dentro da solução de Telemedicina, embarcada em notebooks, maletas padronizadas e estações de Telemedicina que podem percorrer diversos setores de hospitais, Unidades de Saúde, Clínicas populares e emergências em várias partes do Brasil.
Confira as nossas soluções em Telemedicina.
Colaborou: Dr. Josué Guimarães Granha Vialogo – CRM (6724)
REFERÊNCIAS:
1 – Taqui, A. et al. Reduction in time to treatment in prehospital telemedicine evaluation and thrombolysis. Neurology Apr 2017, 88 (14) 1305-131. Disponível em: http://n.neurology.org/content/88/14/1305. Acesso em: 04/12/2017.
2 – Müller-Barna et al. TeleStroke Units Serving as a Model of Care in Rural Areas 10-Year Experience of the TeleMedical Project for Integrative Stroke Care. Stroke. 2014;45:2739-2744. Disponível em: http://stroke.ahajournals.org/lookup/suppl/doi:10.1161/STROKEAHA.114.006141/-/DC1. Acesso em: 04/12/2017.
3 – Steven R. Levine, Mark Gorman. “Telestroke” – The Application of Telemedicine for Stroke. Stroke. 1999; 30:464-469. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9933289. Acesso em: 04/12/2017.