
O atendimento domiciliar é uma questão de segurança e conforto para os idosos.
A população brasileira está ficando mais velha com o passar dos anos, conforme indica a última pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022. Dados apurados pelo órgão apontam que, na última década, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7% da população. Diante deste cenário, refletir e desenvolver ações com foco no bem-estar e na qualidade de vida para a terceira idade se torna cada vez mais essencial.
Uma das estratégias para ampliar o acesso a saúde de forma segura e confortável para os idosos é a telemedicina. Esse método, que consiste na realização de consultas médicas de forma virtual, chegou ao ápice da demanda nos últimos doze meses. Uma pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) mostrou que pelo menos metade da população brasileira fez uso da telemedicina durante o último ano.
Os pacientes mais idosos precisam de atendimento médico constante e multidisciplinar. No entanto, muitas vezes, a locomoção até os consultórios pode ser dificultosa e representar riscos a eles. A telemedicina amplia e facilita o acesso à saúde, e consequentemente, contribui para a redução de casos graves ou internações de urgência.
Ao evitar o deslocamento, os pacientes também se previnem de uma série de riscos associados, como contrair um vírus ou bactéria, sofrer com quedas, e ainda, evitar o cansaço relacionado à logística de chegar até o consultório. Mas, a grande vantagem da telemedicina para estes pacientes, está na agilidade de atendimento, adiantando uma tomada de decisão extremamente necessária.
Fonte: NSC Total